20-26/07
O acordar com o cantar estridente do galo.
O ir dar comida às galinhas a seguir ao pequeno-almoço.
Os longos passeios por entre os montes e riachos com a mochila às costas e os mais pequenos às cavalitas.
O almoço na grande mesa da cozinha com os miúdos a darem sorrateiramente pedaços de pão ao gato escondido debaixo da mesa.
As tardes a jogar à bola no descampado e a escalar os fardos de feno e palha ao som das cigarras.
As nódoas negras e arranhões nas pernas também salpicadas pelas picadas de urtigas.
As corridas de bicicletas pela rua abaixo.
O lanche com o pão quente acabado de sair do forno e manteiga a derreter por cima.
Os velhos filmes da Disney em tardes chuvosas.
Ter vizinhos chamados "tio Xico" e "tia Celestina" que nos convidam para merendar.
O passar pachorrento de um pequeno rebanho ou manada e seu pastor pelo meio da rua.
O jantar com a televisão desligada e sem ninguém dar por isso.
O passeio depois de jantar com o cão a trotar alegremente à frente, as estrelas e os pirilampos a iluminar-nos o caminho.
O dar conta que, de facto, o céu tem muitas e muitas estrelas.
O jogar às escondidas e à macaca no meio da rua antes de ir dormir.
A roupa imunda ao fim do dia, o belo banho e uma noite sem sonhos com os grilos a cantarem cada vez mais longe..
Desterrada do mundo naquela aldeia esquecida pela rede do telemóvel e da internet, voltei a saborear os dias como gomos de laranja doce. E cada um diferente pelo apuramento dos sentidos e colorido pela da imaginação.
Acho que naqueles dias voltei a ser simplesmente criança...
O ir dar comida às galinhas a seguir ao pequeno-almoço.
Os longos passeios por entre os montes e riachos com a mochila às costas e os mais pequenos às cavalitas.
O almoço na grande mesa da cozinha com os miúdos a darem sorrateiramente pedaços de pão ao gato escondido debaixo da mesa.
As tardes a jogar à bola no descampado e a escalar os fardos de feno e palha ao som das cigarras.
As nódoas negras e arranhões nas pernas também salpicadas pelas picadas de urtigas.
As corridas de bicicletas pela rua abaixo.
O lanche com o pão quente acabado de sair do forno e manteiga a derreter por cima.
Os velhos filmes da Disney em tardes chuvosas.
Ter vizinhos chamados "tio Xico" e "tia Celestina" que nos convidam para merendar.
O passar pachorrento de um pequeno rebanho ou manada e seu pastor pelo meio da rua.
O jantar com a televisão desligada e sem ninguém dar por isso.
O passeio depois de jantar com o cão a trotar alegremente à frente, as estrelas e os pirilampos a iluminar-nos o caminho.
O dar conta que, de facto, o céu tem muitas e muitas estrelas.
O jogar às escondidas e à macaca no meio da rua antes de ir dormir.
A roupa imunda ao fim do dia, o belo banho e uma noite sem sonhos com os grilos a cantarem cada vez mais longe..
Desterrada do mundo naquela aldeia esquecida pela rede do telemóvel e da internet, voltei a saborear os dias como gomos de laranja doce. E cada um diferente pelo apuramento dos sentidos e colorido pela da imaginação.
Acho que naqueles dias voltei a ser simplesmente criança...
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