Change one thing. Change everything.
Se já fosse muito velhinha, diria que “O efeito borboleta” era um dos filmes da minha vida, não porque seja uma grande produção cinematográfica porque não é, mas sim por aquilo que lhe está inerente. Gosto de filmes… assim. Os filmes que me dizem tanto em todos os sentidos que por mais que escreva, apague, reescreva nunca consigo descrever em palavras quão bom é o filme e acabo a pensar que, de facto, não sou boa com as palavras. Os filmes que têm uma verdadeira mensagem. E, neste caso tem, finalmente, uma teoria que aceito: a teoria do caos. A teoria que tudo explica precisamente por não querer explicar nada em geral, por não querer quantificar nada, por não querer reduzir tudo a verdades definitivas, gerais, absolutas. E mesmo quando esta teoria é aplicada na Física, o máximo que consegue fazer é quantificar a incerteza. Não há verdades feitas, coisas que “são assim e pronto”. Tal como na vida.
A história do filme gira, então, em torno de um rapaz, Evan Treborn (Ashton Kutcher), com a capacidade de alterar o passado e que decide por isso em prática para poder “corrigir” determinados momentos do seu passado, dos seus amigos, da rapariga de quem gosta. Só que descobre que fazendo essas pequenas “correcções” altera drasticamente a sua vida e a de todos o que o rodeiam e nem sempre para “melhor” o que o leva a querer fazer cada vez mais alterações num ciclo sem fim.
A teoria do caos é isso mesmo. O Destino de cada um está traçado de facto. Mas é pelas pequenas escolhas que tomamos todos os dias sem nos apercebermos, sem sequer pensarmos que estamos a construir o rumo da nossa vida e não só, inconscientemente, com todas as pessoas que dela fazem parte, com todos os lugares, com todas sensações que podiam ser estas mas também outras no caos de possibilidades dados pelos nossos sentidos e percepções. ..
E algumas dessas possibilidades estão exploradas neste filme em relação a uma simples situação que é uma brincadeira de miúdos. É um filme que, quanto a mim, conseguiu não deixar escapar os pequenos grandes pormenores, fazer uma grande caracterização das personagens nas diferentes possibilidades de vida e onde tudo, no final, acaba incrivelmente por bater tudo certo. Mas não digo que este filme seja a melhor produção cinematográfica de sempre (para mim esse lugar continua a ser ocupado pelo "The Fountain" de Darren Aronofsky) porque está muito longe disso, principalmente pela forma como foi apresentado ao público (razão pela qual não ponho aqui o trailler que odeio) e pela ideia que deixa transparecer ao primeiro contacto.
Tal como na teoria do caos. Confusa, idiota, inútil pode ser uma teoria que não explicar nada mas também pode ser verdadeira e universal precisamente porque dá conta que nada pode ser completamente explicado, definido, calculado, determinado…
A história do filme gira, então, em torno de um rapaz, Evan Treborn (Ashton Kutcher), com a capacidade de alterar o passado e que decide por isso em prática para poder “corrigir” determinados momentos do seu passado, dos seus amigos, da rapariga de quem gosta. Só que descobre que fazendo essas pequenas “correcções” altera drasticamente a sua vida e a de todos o que o rodeiam e nem sempre para “melhor” o que o leva a querer fazer cada vez mais alterações num ciclo sem fim.
A teoria do caos é isso mesmo. O Destino de cada um está traçado de facto. Mas é pelas pequenas escolhas que tomamos todos os dias sem nos apercebermos, sem sequer pensarmos que estamos a construir o rumo da nossa vida e não só, inconscientemente, com todas as pessoas que dela fazem parte, com todos os lugares, com todas sensações que podiam ser estas mas também outras no caos de possibilidades dados pelos nossos sentidos e percepções. ..
E algumas dessas possibilidades estão exploradas neste filme em relação a uma simples situação que é uma brincadeira de miúdos. É um filme que, quanto a mim, conseguiu não deixar escapar os pequenos grandes pormenores, fazer uma grande caracterização das personagens nas diferentes possibilidades de vida e onde tudo, no final, acaba incrivelmente por bater tudo certo. Mas não digo que este filme seja a melhor produção cinematográfica de sempre (para mim esse lugar continua a ser ocupado pelo "The Fountain" de Darren Aronofsky) porque está muito longe disso, principalmente pela forma como foi apresentado ao público (razão pela qual não ponho aqui o trailler que odeio) e pela ideia que deixa transparecer ao primeiro contacto.
Tal como na teoria do caos. Confusa, idiota, inútil pode ser uma teoria que não explicar nada mas também pode ser verdadeira e universal precisamente porque dá conta que nada pode ser completamente explicado, definido, calculado, determinado…
2 comentários:
Cara fã doida do Ashton Kutcher (não resisti ;) )
Eu também gostei do filme. Não é dos meus favoritos de longe mas tudo que mexa com viagens no tempo capta-me logo a atenção e neste caso acho que se construiu uma história interessante. Não vi o 2 e esse é que ouvi dizer que é extremamente mau.
bjs ;)
curioso, também é 1 dos meus filmes favoritos;)
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